segunda-feira, 4 de maio de 2009

Apollon

Estreiou ontem no XIII FAO, o ballet Apollon Musagète, meu primeiro trabalho com o CDA fora das óperas, o ensaio a que assisti prometia, louco prá voltar a Manaus e conferir o resultado no dia 10. Copio abaixo o texto do Caetano que saiu no programa:

APOLLON MUSAGÈTE

Imaginem o nascimento de um deus que ao ser visitado pelas Musas da Dança, Poesia e Teatro não consegue mais viver sozinho e descobre nelas o motivo para viver. Este é centro do conflito deste “Apolo, condutor das Musas” que Stravinsky defende com uma forte influência do Barroco e da musica francesa do século XVIII.

Sua estréia mundial foi coroada de nomes como o do coreógrafo George Balanchine e figurinos de Coco Chanel numa época em que o clássico e o neoclássico predominavam nos estilos das companhias de dança.

Nesta nova montagem apresento uma versão menos ‘clássica e mais moderna’ para a Companhia de Dança do Amazonas, explorando as diferentes qualidades de movimento dos bailarinos e toda a sua teatralidade. Multiplico ‘apolos e musas’ para provar que ninguém consegue viver sem um pouco de Arte na vida.

No mesmo caminho já apresentamos aqui no FAO um bem sucedido “Pierrot Lunaire” - também com a OCA – este “Apolon” é mais um passo no aprimoramento desta linguagem e na solidez dos corpos estáveis do Teatro Amazonas.

Caetano Vilela

Direção Cênica, Concepção e Iluminação

No figurino nada de Chanel agora... tenho apolos e musas contemporâneas trabalhadas nas primárias de Mondrian, muito corte enviesado, nada de túnicas retas e nos apolos o trabalho de elásticos costurados que amo desde o Oficina

sábado, 2 de maio de 2009

Cá estamos!




Tentei escrever de Manaus, prá contar sobre o processo da criação da ópera de abertura do XIII Festival Amazonas de Ópera, Sansão e Dalila, projeto grande, trabalhado com muita antecedência, com a direção de Emílio Sagi, a luz do Caetano Vilela, a cenografia do Leonardo Ceolin e do Carlos Pedreanez e interpretando Sansão e Dalila: Michael Hendrick e Nancy Fabiola Herrera.

Processo rico desde o convite, acredito que dos mais precisos e prazerosos que já trabalhei até hoje, claro que tivemos vários problemas, prazo apertadíssimo, necessidade de custo baixo, mas tudo isso já foi bem descrito pelo Caetano Vilela no blog dele, O Viralata, do qual sou fã confesso, vale a leitura e eu no descanso de 06 dias em São Paulo até pegar de vez nos Os Troianos, com estréia prevista para 24/05 e vou deixar aqui algumas fotos de momentos preciosos prá mim nessa história toda.


Confirmações de amizade, ínicio de outras, reconhecimento profissional, enfim, um dia a maturidade chega e se instala, valeu cada minuto, cada palavra, cada revés...


Começo agora a bater tambor por Enéas Xangô e que se apresente lindo.