quarta-feira, 25 de março de 2009

É hoje!


Se Joga:
Ópera: "La Voix Humaine/A Voz Humana" de Poulenc, libreto Cocteau
Regência: Abel Rocha
Direção Cênica, Concepção e Iluminação: Caetano Vilela
Cenários: Chris Aizner
Figurino: Olintho Malaquias
Fotos: Jefferson Pancieri

Teatro S.Pedro, dias 25, 27 e 29 de março
Fone: 11-3667.0499

quinta-feira, 12 de março de 2009

A Voz Humana

E voltamos em cartaz com A Voz Humana, tragédia lírica em um ato, com música de Francis Poulenc e libreto do Jean Cocteau, interpretando A Mulher temos Céline Imbert, dirigindo a Banda Sinfônica está o maestro Abel Rocha, no cenário meu querido Chris Aizner e a concepção e direção é do Caetano Vilela que transformou A Mulher numa cantora de cabaré que interpreta canções de Edith Piaf antes do início da sua angustiante espera pelo telefonema desse seu amado.
Como diz Caetano "mesmo vivendo no século da comunicação digital, estamos ainda solitários à espera de um simples, Eu te amo!"

No figurino revi toda Chanel e casei com Schiaparelli para criar o vestido de noite, a camisola-vestido e o robe com que ela passa grande parte do tempo falando ao telefone com ele.
As duas eram contemporâneas e amigas de Cocteau e encontrei inclusive um lindo vestido de Schiaparelli que tinha bordados feitos sobre ilustrações dele que já apontavam o surrealismo na moda que Elsa Schiaparelli abraçou com propriedade, o período é muito rico nas referências artísticas, tínhamos Picasso, Dali e Modigliani nas artes que dialogavam diretamente com a moda, o teatro e a música.

O cenário em branco, quarto/camarim criado pelo Chris amplia a sensação do vazio que a personagem transmite durante o espetáculo e optei pelo frio e sombrio nas cores do figurino, começamos em preto com forro azul celeste no vestido, passamos ao chumbo com bordado metálico no robe e terminamos no azul noite com preto na camisola. Acho adequado, suficientemente elegante e sombrio e ajuda a externar o que vai na alma dessa mulher.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Foi dada a largada... Travesties na Folha

Tá no Guia da Folha, copiei do Viralata e segue aqui a informação de um dos trabalhos de figurino que assino sob a direção do Caetano Vilela no segundo semestre: Travesties de Tom Stoppard, agora é correr...

10/03/2009 - 19h12

"Travesties", texto inédito de Tom Stoppard no Brasil, ganha leitura na Folha

As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações

MAIARA CAMARGO
colaboração para a Folha Online

A Folha promove em seu auditório na próxima segunda-feira (16), às 20h, a leitura dramática da peça "Travesties", inédita no Brasil. O texto do escritor e dramaturgo inglês Tom Stoppard ganha direção de Caetano Vilela e encenação da Cia. de Ópera Seca. A tradução é de Marco Antônio Pâmio.

Divulgação
Projeto marca a primeira direção da Companhia de Ópera Seca assinada por Caetano Vilela

Os interessados devem se inscrever gratuitamente nesta quinta (12), sexta (13) e segunda-feira, das 14h às 19h, pelo telefone 0/xx/11/3224-3473 ou pelo e-mail eventofolha@grupofolha.com.br. É preciso informar nome completo, RG e telefone.

Escrita nos anos 1970, a comédia se passa em 1917 --durante a Revolução Russa--, na cidade suíça de Zurique, e reúne personagens reais e fictícios. No palco, o escritor James Joyce, o poeta Tristan Tzara e o líder político Vladimir Lênin (1870-1924) se juntam a personagens de "A Importância de Ser Prudente", obra de Oscar Wilde.

"O texto é uma grande farsa que discute a função do artista e da política na arte contemporânea, além do papel da revolução nas artes", explica Caetano Vilela, que assina a direção da leitura. O trabalho marca a primeira vez que a Cia. de Ópera Seca é comandada por outro diretor que não Gerald Thomas.

Sessão dupla

A obra, que nunca foi encenada na América do Sul, está em pré-produção e deve estrear no circuito em outubro deste ano, em teatro ainda não definido, para uma temporada de três meses. "Essa é a primeira leitura pública do texto, e nosso projeto é que ele seja apresentado em um programa duplo, com encenação da obra que inspirou Stoppard", explica Vilela.

A ideia é reunir "Travesties" e "A Importância de Ser Prudente" no mesmo teatro, em apresentações paralelas. Vilela ainda esclarece o significado do título da montagem. "O espetáculo nada tem a ver com o termo 'travestis', mas trata de um estilo teatral baseado na paródia, que também é utilizado na peça de Oscar Wilde."

A leitura de "Travesties" reúne os atores Fabiana Gugli, Marco Antônio Pâmio --também responsável pela tradução da obra--, Sabrina Greve, Anette Naiman, Laerte Mello, Germano Melo, Mauro Wrona e Theodoro Cochrane.

Al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, região central, São Paulo, SP. Seg. (16): 20h. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Parabéns, Madame!








O mundo comemora essa semana o aniversário dessa senhora, 50 anos bem vendidos, digo, vividos, no último dia 09 de março e todos eles comemorados a exaustão com festas, desfiles e exposições.
Por aqui temos no Shopping Cidade Jardim, a mega exposição do Carlos Keffer, mais de 400 bonecas, passeando por todos os temas do universo da Barbie, as profissões, as históricas, as comemorativas, as fashions, enfim, não tem um aspecto do universo feminino esquecido pelos criadores da boneca Barbie, adoro as cinematográficas, reproduções de Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Vivian Leigh e Elizabeth Taylor são lindas e nos lembram bem as originais em filmes como O Pecado mora ao Lado, Bonequinha de Luxo, E o Vento Levou e Cleópatra.

Sempre usei as informações de seu vasto guarda-roupa como fonte de referências, porque sim, Barbie já foi vestida por quase todos os estilistas que são referências de estilo e época e tenho algumas predileções e ainda sonho com o exemplar vestido com o Tailleur New Look do Dior e confesso orgulho com as minhas vestidas pelo Conrado Segreto.
Da coleção de 04 modelos consegui 03, tempos bicudos, um olhar ainda medroso sobre esse mundo, não me deixaram completar a pequena coleção, mas está ali o registro, a assinatura Brinquedos Estrela na caixa e na correntinha (depois passou a ser Mattel e globalizou/banalizou o guarda-roupa), o estilo do Conrado nos croquis e nos trajes, são lindas e me levam a outra época me fazendo entender o fascínio que ela ainda é capaz de produzir nos pequenos e nos marmanjos.

E sim, Barbie já foi atriz de teatro e teve um teatrinho onde pode montar Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Mil e uma Noites, Os Cavaleiros da Távola Redonda, isso em 1964, com direito a cenários e figurinos... preciso dizer que se existe algum exemplar inteiro até hoje, pode valer um carro... e ainda existem bons livros com a história da Barbie que servem prá uma pesquisa de época bem divertida, precisando fazer figurinos anos 60 ou 70 pode pegar um livro da boneca que é diversão e informação garantida.